Valorização da diversidade e combate ao racismo foram destaques durante a programação Resgate e fortalecimento da identidade afrodescendente bem como valorização da herança cultural que contribuiu para a formação histórica da nossa sociedade foram algumas das questões em destaque na Semana Municipal da Consciência Negra, realizada entre os dias 15 e 24 de novembro. Em
Valorização da diversidade e combate ao racismo foram destaques durante a programação Resgate e fortalecimento da identidade afrodescendente bem como valorização da herança cultural que contribuiu para a formação histórica da nossa sociedade foram algumas das questões em destaque na Semana Municipal da Consciência Negra, realizada entre os dias 15 e 24 de novembro. Em sua terceira edição, o evento consolidou-se como uma verdadeira celebração da cultura afro-brasileira e a oportunidade de reflexão sobre temas relacionados à igualdade racial e ao combate ao racismo. A programação incluiu atividades que fomentaram importantes debates, como a mesa-redonda “Igualdade racial: arte e cultura como elementos identitários e organizacionais/Desafios e perspectivas político-cidadãs”. Outras iniciativas, como o workshop “Consciência negra: sem preconceito! Mais igualdade!”, o debate “Racismo estrutural: de que vale a consciência sem ação?” e a roda de conversa “Políticas públicas para igualdade racial”, incentivaram reflexões sobre o papel do negro na sociedade e a necessidade de promover respeito e valorização. Os festivais de hip-hop e grafite bem como a apresentação do grupo “Caretada dos Amaros: heranças dos nossos quilombos” enriqueceram a Semana da Consciência Negra em Patos de Minas, reafirmando o orgulho das raízes culturais que moldam nossa identidade. A programação foi encerrada no domingo (24/11) com os tradicionais festejos do Rosário. O evento reuniu inúmeras pessoas, em verdadeiro encontro de religiosidade e cultura. O diretor da Diretoria de Igualdade Racial, Memória e Patrimônio Cultural (Dimep), Geenes Alves, avaliou positivamente o evento, mas reforçou a importância de as discussões não se restringirem à Semana da Consciência Negra. “O território foi demarcado… mas é preciso regá-lo com carinho, cuidado e também muita força e disposição, para que o evento e as reflexões dele decorrentes se fortaleçam a cada ano. Mais que isso, é preciso que essas reflexões se transformem em ações concretas, extrapolando o limite da Semana e alcançando as escolas, as comunidades, as instituições e os órgãos públicos o ano inteiro, de modo que toda a sociedade reconheça seu papel na promoção da igualdade racial”, destacou. Museu Itinerante da Escravidão e Consciência Negra – De 18 a 24 de novembro, o Museu Municipal (MuP) recebeu visitantes para conhecer a exposição que trouxe um rico acervo da história da escravização do negro no Brasil. Aproximadamente 1.500 pessoas visitaram a exposição (sendo 1.180 com assinatura no livro de registro do MuP), aprofundando seus conhecimentos sobre a história que remonta às nossas origens e que marcou profundamente a constituição de nosso povo.
