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JUL
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13 JUL 2020
Covid-19: existe quantidade segura para reunião de pessoas?_2020-10-29 17:44:41
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Segundo especialistas, manter pequenos grupos reduz o número de não infectados que podem entrar em contato com o vírus, mas diversos grupos pequenos podem ser tão arriscados quanto um grande Até o momento, não temos vacina ou medicamento antiviral próprio e cientificamente indicado para tratar pacientes com Covid-19. Assim, as chamadas intervenções não farmacológicas são essenciais para evitar que o novo coronavírus faça mais vítimas a cada dia. Uma delas é o distanciamento social, desde o início colocado como uma das formas mais eficazes de quebrar a cadeia de transmissão, juntamente com lavagem das mãos, uso de álcool e desinfecção das superfícies.  Imagem: DOWELL VIA GETTY IMAGES Mas, quando se fala em isolamento social, surge a pergunta: isso significa não ter contato com mais ninguém? Segundo os especialistas, não, até porque não é uma medida realista. Significa afastar-se o máximo possível de outras pessoas, e por isso as aglomerações estão proibidas por decretos em vários municípios, dentre eles em Patos de Minas. Quanto mais indivíduos num ambiente, mais difícil manter entre eles a distância mínima de segurança, que, segundo o Ministério da Saúde, é de dois metros.  Não há número exato de quantas pessoas constituem uma aglomeração. Os estudiosos dizem que, mais do que considerar a quantidade, a definição de estar aglomerado está relacionada diretamente à distância mantida entre aqueles que estão no mesmo local. Não é porque uma reunião de 100 pessoas é desaconselhada pelo governo que alguém não possa ser infectado em um jantar íntimo com outras quatro pessoas, por exemplo.  Episódio noticiado no dia 11 de julho pelo jornal "O Tempo" comprova essa possibilidade. Segundo o veículo, "um chá entre oito irmãs idosas realizado em Contagem, na região metropolitana de BH, terminou com 25 pessoas da mesma família infectadas pelo novo coronavírus e uma morta em decorrência da doença – a vítima era uma mulher de 71 anos que morreu no dia 6 de julho, na capital".  Imagem: GMAST3R VIA GETTY IMAGES O diretor executivo da Associação Americana de Saúde Pública, Georges Benjamin, diz que “muitos de nossos eventos são importantes, mas não essenciais”. Portanto é necessário ter bom senso no momento de escolher que tipo de evento ou compromisso continuar frequentando, e as recomendações envolvem, inclusive, evitar completamente as atividades de entretenimento e não fundamentais. Ao definir o que é ou não primordial, cada um deve ter em mente que todos estão tentando reduzir a transmissão da doença.  Como explica Samuel Scarpino, cientista de sistemas complexos e especialista em Modelagem de Doenças Infecciosas da Northeastern University, em Boston, EUA, não há um número mágico seguro para garantir que uma reunião de pessoas não ofereça risco de transmissão da Covid-19. Por isso vale muito a pena seguir o conselho do diretor fundador do programa de doutorado em Biociências Quantitativas do Georgia Tech em Atlanta, Joshua Weitz: “é fundamental reduzir o tamanho das aglomerações e praticar o distanciamento social sempre que possível, mesmo em pequenas reuniões”. Com informações de nationalgeographicbrasil.com; huffpostbrasil.com; otempo.com.br.