Um dos objetivos das visitas e reuniões é a adoção de técnicas agroecológicas na produção de alimentos Na segunda-feira passada, dia 4, foram realizadas visitas em duas propriedades rurais, ambas na região de Contendas, munícipio de Patos de Minas. O objetivo da visita foi tomar conhecimento das práticas de manejo adotadas pelos agricultores, membros do
Um dos objetivos das visitas e reuniões é a adoção de técnicas agroecológicas na produção de alimentos Na segunda-feira passada, dia 4, foram realizadas visitas em duas propriedades rurais, ambas na região de Contendas, munícipio de Patos de Minas. O objetivo da visita foi tomar conhecimento das práticas de manejo adotadas pelos agricultores, membros do grupo de interessados em cultivar produtos orgânicos, com vistas a um futuro cadastramento no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), como produtores orgânicos, de acordo com a Lei nº 10.831, de 23/12/2003 e suas regulamentações. Estas visitas dão continuidade à palestra e à reunião realizadas no mês de agosto, na sede da CEASA Regional de Patos de Minas, sobre a “Produção Orgânica de Alimentos”. Estiveram presentes nas visitas o extensionista da Empresa Mineira de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), Marco Aurélio Moreira e a Auditora Fiscal Federal Agropecuária e Agrônoma do MAPA, Zenaide Silveira, além dos servidores da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária, Infraestrutura Rural e Desenvolvimento Sustentável, Darlan Cunha (Engenheiro Agrônomo) e Kleiber Rodrigues (Veterinário). A primeira visita foi realizada na propriedade rural de Vicente Cunha, produtor de hortaliças, e em seguida, a propriedade de Dácio Arvelos, produtor de cana de açúcar. Na terça-feira (05), foi realizada uma reunião na CEASA Regional, para dar o passo inicial, de fato, na formação da Organização de Controle Social (OCS), organização de agricultores e colaboradores (consumidores e técnicos). A OCS tem a finalidade de orientar os seus componentes sobre quais práticas podem e quais não podem ser adotadas no sistema orgânico de produção. Foram abordados, também, outros temas, como as exigências para conseguir a certificação, a legislação referente ao tema e questões relacionadas aos trâmites legais. A auditora do MAPA, Zenaide Silveira, manifestou a sua visão do grupo: “Notamos que os participantes têm um interesse especial no tema da agricultura orgânica, sendo que alguns deles já adotam técnicas agroecológicas importantes para a conversão, como o não uso de agrotóxicos, o uso de restos de culturas para a cobertura do solo, revolvimento mínimo do solo, preparo de caldas à base de urina de vaca e plantas e, o mais importante, buscam os conhecimentos técnicos sobre o tema e compartilham suas experiências entre si, o que os caracterizam como pessoas aptas a uma futura regularização como produtores orgânicos no Ministério da Agricultura”, ressaltou. Segundo o engenheiro agrônomo da Secretaria de Agricultura, Darlan Cunha, uma característica de destaque dos participantes do grupo é a de possuírem uma consciência agroecológica bastante avançada. ”Esperemos que os produtores consigam aliar a consciência agroecológica à confiança que os membros de uma OCS precisam ter uns nos outros; o grupo tem tudo para ser modelo de como praticar uma agricultura orgânica bem sucedida”, comentou.
